A Biblioteca Pública da Casa da Achada-Centro Mário Dionísio, com mais de 4000 volumes de literatura, arte, filosofia, história, ciência, livros infantis e juvenis, etc. e algumas centenas de publicações periódicas pode ser consultada durante as horas de abertura. Também a Mediateca, que se encontra em formação, pode já ser consultada e verem-se filmes no local ou levá-los para casa, emprestados. Ver Catálogo da Biblioteca Pública e Mediateca. Ver mais informações.
Mediante marcação:
CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO
O Centro de Documentação, constituído pelo arquivo Mário Dionísio e pela sua biblioteca e de Maria Letícia Clemente da Silva (mais de 6000 volumes e mais de 200 publicações periódicas) pode ser consultado mediante marcação. Ver Catálogo da Biblioteca do Centro de Documentação.
Programação:
Ciclo À MESA
Sentamo-nos à mesa para o pequeno-almoço à pressa, para o almoço com os olhos no resto do dia, para o jantar de fartura ou de restos. Comemos - ou não comemos - carne e peixe, vegetais e petiscos. De onde vem o que comemos? Porque não comemos todos? Juntamo-nos à volta da mesa, com um copo à frente ou papel e caneta, para conversar e discutir, para imaginar ou desenhar o mundo de amanhã, para pensar no que acontece hoje, para não esquecer o que aconteceu ontem. Quem constrói estas nossas mesas? De madeira, de ferro, de plástico, redondas, quadradas, com três ou quatro pernas, usamo-las para escrever ou desenhar, para trabalhar ou brincar. Para apoiar o cotovelo que segura a cabeça cansada, para nos suportar no dia de trabalho e para o encontro libertador com os nossos companheiros. Há mesas cheias de botões, como as de som e as de costura. Outras cheias de buracos, como as de bilhar. Há mesas de negociações para as quais não somos convidados e mesas de amigos onde somos bem-vindos. Em Julho, Agosto e Setembro, vamos sentar-nos à mesa para pensar sobre ela.
Voltamos, passados quatro anos, à exposição «Mário
Dionísio - Vida e Obra», composta por 13 painéis que abordam as várias
facetas da vida de Mário Dionísio - a infância e juventude, a faculdade,
a escrita e a crítica artística e literária, a militância política, o
ensino, a pintura -, complementados por desenhos e pinturas e por
seis vitrines que reúnem uma pequena amostra de documentos e materiais biográficos pertencentes ao espólio do autor.
Uma exposição importante para conhecer melhor a actividade de Mário
Dionísio, particularmente numa altura em que a participação de muita
gente na vida pública deste país e do mundo é facilmente esquecida.
Servirá também como preparação para o Congresso Internacional Mário
Dionísio, que se realizará em Outubro de 2016, e para o qual estão
abertas inscrições até ao dia 15 de Junho de 2015.
Após ter estado exposta na Casa da Achada em 2011, a exposição circulou
por escolas, bibliotecas e associações em Lisboa (como na Escola
Secundária Camões, onde Mário Dionísio foi professor), Abrantes,
Almeirim, Amadora, Cacém, Figueiró dos Vinhos, Moita, Porto, Salvaterra
de Magos, Seixal e Vila Franca de Xira.
Ciclo A Paleta e o Mundo IV
Todas as segundas-feiras às 18h30
Leituras com projecção de imagens de textos relacionados
Continuamos a leitura comentada, com projecção de imagens, da 2ª parte de A Paleta e o Mundo, «Prestígio e fim duma ilusão», de Mário Dionísio. Carla Mota lê o 3º capítulo, «O sono da razão engendra monstros».
«A Paleta e o Mundo não é uma história, não é um tratado, nem se dirige a especialistas. Quereria antes uma longa conversa - porque nunca esqueço que escrever é travar um diálogo constante, uma das várias e mais fecundas maneiras de não estar sozinho. Uma longa conversa com aquelas tantas pessoas, como eu próprio fui, que, vendo na pintura moderna qualquer coisa de chocante cujo porquê se lhes escapa, achariam contudo indigno injuriá-la sem terem feito algum esforço para entendê-la.» Mário Dionísio
No ciclo «À mesa» a Casa da Achada propõe que se pense e se discuta a mesa - a sua importância e utilidade nas nossas vidas. A comida também é tema de discussão e os pratos uma parte importante na nossa alimentação, como estamos uns com os outros, como comemos em conjunto. Faltam-nos pratos e vamos fabricá-los com a ajuda da Susana Baeta.
A partir dos 8 anos. Número máximo de participantes: 10.
Vamos discutir, com Isabel do Carmo e Julieta Azevedo, a relação das pessoas com a comida, o prato, o copo e o mundo. O que temos na cabeça quando decidimos comer? Comemos a correr ou demoramo-nos ao almoço como pretexto para estarmos juntos e prolongarmos a pausa do trabalho? E os distúrbios alimentares? São um mal individual ou uma doença desta sociedade?
Um dia inteiro na Casa da Achada, na Rua da Achada e no Largo da Achada. Um dia inteiro de convívio e conversas, de comidas e bebidas, de vendas de objectos, livros e obras de arte, de pequenos leilões, de jogos de mesa, pintura de muraisebrincadeiras.
Vamos ter conversas de café sobre comer, conviver, associar e lutar, sobre produção e distribuição alimentar e, aproveitando a chegada da Caravana do Decrescimento das Oficinas do Convento de Montemor-o-Novo, sobre o decrescimento.
Todos podem ter voz. O Coro da Achada, o Grupo de Teatro Comunitário da Casa da Achada e quem mais se quiser juntar pode dizer o que quiser, ler o que lhe apetecer e cantar o que der vontade. E, para além do convívio, também queremos mostrar o que andamos a fazer numa visita guiada à exposição «Mário Dionísio - Vida e obra».
Desta vez não há programa fechado. Vamos começar às 11h a abrir o apetite com um quebrajum e só descansamos à noite. Venham ter connosco, queremos estar convosco.
Os Cafés e as Tertúlias
conversa com
Jorge Almeida Fernandes, Lia Gama, Miguel Serras Pereira
Alguma liberdade se forjou nos cafés durante o fascismo? Que cafés eram esses? Onde ficavam? Quem os frequentava? Bebia-se, comia-se? De que se falava? O que se «conspirava»? Havia hora marcada? E hoje, ainda existem? Para esta conversa convidámos Jorge Almeida Fernandes, Lia Gama, Miguel Serras Pereira e outros. E também vamos falar das tertúlias de Mário Dionísio.
A quem quiser contribuir para que a Casa da Achada-Centro Mário Dionísio continue a existir
A entrada é gratuita em tudo o que a Casa da Achada – Centro Mário Dionísio faz. Não por riqueza ou por mania. Mas porque decorre da própria ideia que Mário Dionísio tinha da cultura. E nós, vários anos depois, também.
As excepções são as edições, é claro. Que os Sócios Fundadores e Amigos da Casa da Achada podem comprar abaixo do preço do mercado.
Os tempos vão maus e os apoios institucionais também.
Por isso, agora dizemos a toda a gente que toda a gente pode fazer um donativo, se assim o entender.
Opção 1: Cartão de crédito ou Paypal
Faça o seu donativo online, de forma totalmente segura, usando o seu cartão de crédito ou a sua conta Paypal.
Caso opte por esta forma de pagamento, o Paypal irá reter uma pequena percentagem do valor doado, pelo que se quiser garantir que iremos receber a totalidade do seu donativo, faça uma transferência bancária (abaixo).
Opção 2: Transferência bancária
Transfira para o NIB 0036 0000 9910 5869 2830 8 a quantia que desejar doar.
Sugestão: Assinar este texto, completando com a quantia doada, e enviar para a Casa da Achada.