A Biblioteca Pública da Casa da Achada-Centro Mário Dionísio, com mais de 4000 volumes de literatura, arte, filosofia, história, ciência, livros infantis e juvenis, etc. e algumas centenas de publicações periódicas pode ser consultada durante as horas de abertura. Também a Mediateca, que se encontra em formação, pode já ser consultada e verem-se filmes no local ou levá-los para casa, emprestados. Ver Catálogo da Biblioteca Pública e Mediateca. Ver mais informações.
Mediante marcação:
CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO
O Centro de Documentação, constituído pelo arquivo Mário Dionísio e pela sua biblioteca e de Maria Letícia Clemente da Silva (mais de 6000 volumes e mais de 200 publicações periódicas) pode ser consultado mediante marcação. Ver Catálogo da Biblioteca do Centro de Documentação.
A exposição inaugura domingo 20 de Outubro às 17:00.
Depois de quatro exposições de outros autores, regressamos a Mário Dionísio.
Trata-se de uma exposição de dezenas de obras de Mário Dionísio que mostra o seu percurso como pintor, de 1943 (primeiras pinturas) a 1993 (data da sua morte).
Mário Dionísio foi pintor figurativo nos anos 40 e 50 e pintor abstracto a partir de 1963.
Tendo participado em diversas exposições colectivas, nomeadamente nas Exposições Gerais de Artes Plásticas, na Sociedade Nacional de Belas Artes, nos anos 40-50, foi aos 73 anos que aceitou realizar, na Galeria Nasoni, a sua primeira exposição individual.
Muitas das suas obras são ainda desconhecidas, nomeadamente as primeiras, anteriores às EGAPs (1943-1946), que pela primeira vez figuram numa exposição.
A 2ª Guerra Mundial, que assolou há cerca de 70 anos uma grande parte do mundo, é ainda uma memória de vivos e uma memória viva – directa ou indirecta – mesmo de quem não participou nela, como foi o caso dos portugueses, e dos que vieram depois. Dois únicos «campos» bem claros e opostos: os «aliados» (vencedores) e o «eixo» (vencido).
Por exemplo, a memória de Mário Dionísio. Que conta que estava a escrever um artigo sobre Maiakovski para a Seara Nova quando ouviu um ardina a berrar: «Rebentou a guerra! Rebentou a guerra!». E que conta que, uns anos depois de muita ansiedade, nas grandes manifestações da Vitória, em Lisboa!, se viam todas as bandeiras dos «Aliados» (excepto a da URSS…). Julgou-se até que a ditadura em Portugal acabaria aí, mas não.
É natural que estes 6 anos de barbárie (e de muitos humanismos combatentes) tenham originado narrativas sem fim. Na literatura, no cinema. E não só.
Foi difícil escolher estes 13 filmes, apesar de, à partida, termos a pretensão simples de mostrar «apenas» histórias narradas, deixando para depois a questão «guerra-guerra». Ordenámo-los cronologicamente: o primeiro é uma «actualidade» (1942) e, à medida que o ciclo avança, vamo-nos afastando do «acontecimento»: a «memória», a «reconstituição histórica», a «ficção» serão cada vez mais os materiais das obras que vamos ver.
Talvez este ciclo nos impeça de esquecer duma coisa: a Europa oficial (há uns anos com a Alemanha à cabeça) é filha desta Grande Guerra. Sangrenta e – por malas artes ou boas artes – criadora.
clicar no programa de cinema para ver maior.
Ciclo A Paleta e o Mundo III
Todas as segundas-feiras às 18h30
Leituras com projecção de imagens de textos relacionados
Na 3ª parte do ciclo «A Paleta e o Mundo» lemos obras que foram citadas em A Paleta e o Mundo de Mário Dionísio, ou obras de autores seus contemporâneos.
Em Março continuamos com a leitura comentada, com projecção de imagens, de O amor da pintura de Claude Roy. Vamos para o capítulo «Paul Éluard e os pintores». Neste mês também vamos iniciar a leitura de A filosofia da arte moderna de Herbert Read.
Domingos 2, 9, 16, 23 e 30 de Março das 15h30 às 17h30
Nos domingos de Março vamos fazer cartazes a pensar que temos o 25 de Abril aqui à porta.
Cartazes feitos usando tesouras, cola, pincéis e tinta, lápis e marcadores, ideias, desejos e vontades. Cartazes para procurar, incomodar, descobrir, dizer, imaginar, chamar e transformar.
A partir dos 6 anos. Número máximo de participantes: 15.
Durante as oficinas de Fevereiro estivémos a preparar o enterro do bacalhau. Fizemos máscaras e fatos, escrevemos e musicámos quadras, pensámos como faríamos o desfile. E é no dia 5 de Março, às 18h, que parte da Casa da Achadae que vamos andar pelo bairro.
Vamos queimar o Entrudo
Com versos de pé quebrado
Pois se o mundo ficar mudo
Não poderá ser mudado
Nesta sessão vamos falar sobre a morte de Estaline, a 5 de Março de 1953, com António Louçã.
«Considerava-o um homem muito inteligente, todos nós líamos os livros dele, com grande interesse. Era o "piloto que vai ao leme do barco", havia uma parte romântica em tudo isso. Quando eu disse bonacheirão é porque ao pé do Roosevelt e do Churchill, ele aparecia como um homenzinho baixo, com bigodes de bom avô, com casaco de soldado (ainda não tinha as dragonas de marechal), boa pessoa, bom homem. Estávamos muito longe de saber ou eu estava ainda muito longe de saber, como as coisas iam na URSS, debaixo da orientação dele.» Mário Dionísio, «Sempre fui anti-stalinista», Expresso, 1982
Neste ciclo, «histórias da História», conversamos sobre efemérides da História, contemporâneas de Mário Dionísio, pensando sempre também no que se passa hoje. Porque há coisas de que se fala hoje - como a tão badalada «crise» - que não são coisas novas, algumas nunca deixaram de existir, outras ressurgiram em sítios e alturas diferentes.
Nesta sessão, do ciclo «Mário Dionísio, escritor e outras coisas mais», temos a leitura de poemas do livro Terceira idade de Mário Dionísio, em português e em francês, por um antigo aluno seu, Manuel Cintra, com acompanhamento musical.
«Chega-se a uma idade em que o tempo não se resigna a parar. Então para-se o tempo. Vai-se com poemas do passado ao futuro, sem passar pelo presente sequer. Os poemas nunca envelhecem. Os livros são de quem os amar. Os poemas renascem assim que lhes tocamos. É o que estou a tentar. Lutar, com poemas de Mário Dionísio, contra o tempo.» Manuel Cintra
Livros das nossas vidas
Eugénia Leal fala de No Caminho de Swann de Marcel Proust
Nesta sessão vamos falar sobre No Caminho de Swann (1º volume de Em Busca do Tempo Perdido) de Marcel Proust com Eugénia Leal.
42.ª sessão de uma série com periodicidade mensal, a partir de livros e autores referidos por Mário Dionísio num depoimento sobre «Os livros da minha vida».
Esta sessão, do ciclo «Mário Dionísio, escritor e outras coisas mais», esteve marcada para Fevereiro, mas por motivos imprevistos de última hora não se pode realizar. É, então, em Março, que Rui-Mário Gonçalves vem falar-nos da pintura de Mário Dionísio que temos à volta, na exposição «Mário Dionísio - 50 anos de pintura».
Trata-se de uma exposição de dezenas de obras de Mário Dionísio que mostra o seu percurso como pintor, de 1942 (primeiras pinturas) a 1993 (data da sua morte).
Mário Dionísio foi pintor figurativo nos anos 40 e 50 e pintor abstracto a partir de 1963.
O Grupo de Teatro Comunitário da Casa da Achada apresenta-se num ensaio aberto pelas 21:30h no dia 27 de Março, dia mundial do teatro.
Não é um espectáculo acabado nem tem pretensões de o ser, mas somente o mostrar de um caminho que várias gentes, de idades e origens muito diversas, resolveram fazer em conjunto, juntando-se uma vez por semana, aqui na Casa da Achada. Não há também uma ideia de encenação. É somente um reunir de vontades que aqui se mostra, de um caminho que se vai descobrindo e que talvez não termine aqui.
A quem quiser contribuir para que a Casa da Achada-Centro Mário Dionísio continue a existir
A entrada é gratuita em tudo o que a Casa da Achada – Centro Mário Dionísio faz. Não por riqueza ou por mania. Mas porque decorre da própria ideia que Mário Dionísio tinha da cultura. E nós, vários anos depois, também.
As excepções são as edições, é claro. Que os Sócios Fundadores e Amigos da Casa da Achada podem comprar abaixo do preço do mercado.
Os tempos vão maus e os apoios institucionais também.
Por isso, agora dizemos a toda a gente que toda a gente pode fazer um donativo, se assim o entender.
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