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Composta por 13 painéis com textos e imagens que dão conta da vida e da obra de Mário Dionísio (1916-1993), documentos do espólio do autor, livros, fotografias, poemas, pinturas e desenhos, esta exposição foi concebida em 2011 para ser itinerante, e já viajou muito. Desde há uns anos instalámo-la também como exposição permanente numa parte da Zona Pública da Casa da Achada, podendo ser vista em qualquer altura por quem nos visita.

O catálogo reproduz os painéis biográficos que constam da exposição e inclui também uma bibliografia sumária do autor e um conjunto de opiniões críticas sobre a sua obra plurifacetada – o artista (poeta, romancista, pintor), o pedagogo e, em tudo, o intelectual interventivo, ética e politicamente. São autores dos textos: Isabel da Nóbrega, Jorge Silva Melo, João Madeira, Luís Trindade, António Pedro Pita, Rui Canário, Maria Alzira Seixo, Rocha de Sousa, Regina Guimarães, Cristina Almeida Ribeiro, Nuno Júdice, Saguenail, Manuel Gusmão e Eugénia Leal.

Exposição permanente

Horário:
Segunda-Feira – das 15h às 20h
Quinta-feira – das 15h às 20h
Sexta-Feira – das 15h às 20h
Sábado e Domingo – das 11h às 18h

CICLO «ESTA ALEGRIA DE NÃO ESTARMOS SÓS»

Para assinalar o centenário do nascimento de Isabel da Nóbrega, a Casa da Achada – Centro Mário Dionísio, da qual a escritora foi co-fundadora, organizou um ciclo de duas exposições e várias sessões, a que chamou «Esta alegria de não estarmos sós», que começa em 1 de Junho e se prolonga até 22 de Setembro.
Neste ciclo, aprofundaremos o trabalho que esta grande amiga de Mário Dionísio e Maria Letícia desenvolveu enquanto escritora, tradutora, divulgadora cultural, aproveitando a sua acção e o seu pensamento para os transpor para pensares e fazeres de hoje.

Patente até 22 de Setembro

Exposição «Os livros de Isabel da Nóbrega», no âmbito da abertura do ciclo «Isabel da Nóbrega – Esta alegria de não estarmos sós».
Vitrines com livros que Isabel da Nóbrega escreveu ou em que, de uma forma ou de outra, colaborou.

Patente até 22 de Setembro

Exposição «Isabel da Nóbrega no arquivo de Mário Dionísio e de Maria Letícia», no âmbito da abertura do ciclo «Isabel da Nóbrega – Esta alegria de não estarmos sós».
Painéis com reprodução de documentos relacionados com Isabel da Nóbrega que existem no Arquivo de Mário Dionísio e Maria Letícia.

De 1 de Junho a 22 de Setembro de 2025

Horário:

Segunda-Feira – das 15h às 20h

Quinta-feira – das 15h às 20h

Sexta-Feira – das 15h às 20h

Sábado e Domingo – das 11h às 18h

«...ou é sempre princípio». Exposição de pintura

Uma exposição de pintura de Mário Dionísio, em diálogo com o seu único romance, Não há morte nem princípio. A exposição mostra obras dos anos 60 em diante, altura em que este escritor apaixonado pela pintura realiza uma viragem artística importante - o início da sua pintura abstracta. Exibem-se também pinturas anteriores que têm relação com pesquisas formais e assuntos políticos presentes no romance, da luta clandestina à transformação do mundo. Revela-se nesta exposição muita pintura dos últimos anos da vida de Mário Dionísio, com obras raramente vistas, em que se podem encontrar paralelos com as inovações de Não há morte nem princípio, mas também ecos das suas reflexões sobre arte e sociedade (do ensaio A paleta e o mundo e do seu diário Passageiro Clandestino) e uma estreita ligação com o seu trabalho poético.

De 27 de Setembro de 2025 a 20 de Abril de 2026

Horário:

Segunda-Feira – das 15h às 20h

Quinta-feira – das 15h às 20h

Sexta-Feira – das 15h às 20h

Sábado e Domingo – das 11h às 18h

Oficina de Pensamentos IV, Com Henrique Netto

Uma oficina pensada por Henrique Netto, inspirada no «Abecedário de Deleuze». É mais ou menos um jogo: começa-se por uma palavra iniciada por uma letra; pensa-se e fala-se sobre ela; depois passamos para uma palavra começada pela letra seguinte, e assim por diante até se acabarem as palavras - que nunca acabam - ou se acabar o tempo. Como o tempo tem sido pouco para tanta palavra, em Setembro haverá a quarta edição desta oficina, na qual tentaremos jogar com as últimas letras do abecedário.

Entrada gratuita

CICLO «ESTA ALEGRIA DE NÃO ESTARMOS SÓS»

Para assinalar o centenário do nascimento de Isabel da Nóbrega, a Casa da Achada – Centro Mário Dionísio, da qual a escritora foi co-fundadora, organizou um ciclo de duas exposições e várias sessões, a que chamou «Esta alegria de não estarmos sós», que começa em 1 de Junho e se prolonga até 22 de Setembro.
Neste ciclo, aprofundaremos o trabalho que esta grande amiga de Mário Dionísio e Maria Letícia desenvolveu enquanto escritora, tradutora, divulgadora cultural, aproveitando a sua acção e o seu pensamento para os transpor para pensares e fazeres de hoje.

OUVIDO DE TÍSICO nr. 61

A Cigarra e as Formigas, na versão inversa de Isabel da Nóbrega

Vamos ouvir a peça de teatro, escrita para crianças em 1971, "A cigarra e as formigas", numa leitura muito lisa, feita apenas por duas vozes. A versão de Isabel da Nóbrega quer trazer a voz de outras formigas, que não julgam, como a da história tradicional, que a cigarra cantora vale menos do que a formiga agricultora ou cozinheira.

Entrada gratuita

Quadratim
Nesta sessão de leituras damos voz ao escritos de Isabel da Nóbrega na imprensa. Como a sua comunicação diária com os leitores era luta, resistência e também Literatura.
Leituras por Diana Dionísio, F. Pedro Oliveira, Inês Nogueira e Lena Bragança Gil.

Sábado, 13 de Setembro, 15h30

Poética dos cinco sentidos - La dame à la licorne
Uma das paixões de Isabel da Nóbrega eram as tapeçarias quinhentistas de La dame à la licorne, do Museu Cluny, em Paris. Imaginou um livro coletivo de contos escrito por seis autores portugueses inspirando-se nas seis tapeçarias. O livro seria editado em 1979, com textos de Maria Velho da Costa, José Saramago, Augusto Abelaira, Nuno Bragança, Ana Hatherly e Isabel da Nóbrega.
João Nuno Sales Machado e João Rodrigues falarão sobre as tapeçarias, sua história e mistérios, e sobre o livro pensado e organizado por Isabel da Nóbrega, acompanhados por leituras de Inês Nogueira.

Sexta-feira, 19 de Setembro, 18h30

Há vida electrónica para além das multinacionais. O custo da conveniência

Sábado, 20 de Setembro, 15h30

Sábado, 27 de Setembro, a partir das 15h00

«Da lama do tempo imundo arranca a felicidade». 16º Aniversário da Casa da Achada

Cinema, Inauguração de exposição, Leituras, Conversas, Pintura de rua, Música, Sonhos e discursos. E bolo!

LEITORES ACHADOS

Leitura e discussão colectivas de um conto da Isabel da Nóbrega, no âmbito do ciclo «Isabel da Nóbrega – Esta alegria de não estarmos sós».

Um domingo por mês, juntamo-nos para ler e discutir um conto.
Quem gosta de ler, falar sobre livros, trocar ideias ou sente que precisa muito de reatar a sua vida com a leitura pode vir experimentar este encontro de Leitores Achados, incentivado pela Biblioteca Pública da Casa da Achada, onde se lê e comenta um conto em voz alta.