A Biblioteca Pública da Casa da Achada-Centro Mário Dionísio, com mais de 4000 volumes de literatura, arte, filosofia, história, ciência, livros infantis e juvenis, etc. e algumas centenas de publicações periódicas pode ser consultada durante as horas de abertura. Também a Mediateca, que se encontra em formação, pode já ser consultada e verem-se filmes no local ou levá-los para casa, emprestados. Ver Catálogo da Biblioteca Pública e Mediateca. Ver mais informações.
Mediante marcação:
CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO
O Centro de Documentação, constituído pelo arquivo Mário Dionísio e pela sua biblioteca e de Maria Letícia Clemente da Silva (mais de 6000 volumes e mais de 200 publicações periódicas) pode ser consultado mediante marcação. Ver Catálogo da Biblioteca do Centro de Documentação.
A exposição inaugura domingo 20 de Outubro às 17:00.
Depois de quatro exposições de outros autores, regressamos a Mário Dionísio.
Trata-se de uma exposição de dezenas de obras de Mário Dionísio que mostra o seu percurso como pintor, de 1943 (primeiras pinturas) a 1993 (data da sua morte).
Mário Dionísio foi pintor figurativo nos anos 40 e 50 e pintor abstracto a partir de 1963.
Tendo participado em diversas exposições colectivas, nomeadamente nas Exposições Gerais de Artes Plásticas, na Sociedade Nacional de Belas Artes, nos anos 40-50, foi aos 73 anos que aceitou realizar, na Galeria Nasoni, a sua primeira exposição individual.
Muitas das suas obras são ainda desconhecidas, nomeadamente as primeiras, anteriores às EGAPs (1943-1946), que pela primeira vez figuram numa exposição.
Sexta-feira, 13 de Dezembro, das 15h às 20h Sábado, 14 de Dezembro, das 11h às 20h
Domingo, 15 de Dezembro, das 11h às 20h
Acontece na Casa da Achada – Centro Mário Dionísio, entre 13 e 15 de Dezembro, o V Fim-de-semana diferente: três dias de vendas (livros, discos, obras de arte) para angariação de fundos da Casa da Achada. E é diferente porque comprar e vender é, neste fim-de-semana, importante.
Nestes dias aproveitamos também para mostrar os resultados do que andámos a fazer durante este ano no projecto «Palavras que o vento não levará». E temos uma visita guiada à exposição, uma leitura de poemas de amigos e um espectáculo-gravação Coro da Achada Aqui fica o programa:
Sexta-feira, 13 de Dezembro
- 15h e 19h- KANTATA DE ALGIBEIRA, estreia do vídeo de Paulo Menezes.
A partir do espectáculo estreado no dia 1 de Outubro, Dia da Música, no Jardim de Inverno no Teatro Municipal São Luiz e repetido numa nova versão, ao ar livre, no Largo da Achada em 4 de Outubro.
Texto: Regina Guimarães. Música: João Paulo Esteves da Silva. Orquestração, trabalho de voz e sonoplastia: Margarida Guia. Participação de meia centena de moradores do bairro e outros, muitos deles utentes de centros sociais e alguns elementos do Coro da Achada.
Sábado, 14 de Dezembro
- 16h - IDADE TERCEIRA, estreia do filme de Regina Guimarães.
Depois da leitura de 10 poemas de Mário Dionísio publicados no seu livro Terceira idade, 10 moradores do bairro, que já foram jovens, dizem de sua justiça.
Participaram: Carlos Baeta, Cardina Cunha, Diana Dionísio,Ermelinda Rodrigues, Eurico Ferreira, Grancinda Gregório, Inês Nogueira,Juliana França, Laurinda Sales, Lurdes Albino, Lurdes Vitorino, Maria Angelina Tomé Marta Caldas,Pedro Soares.
- 18h - NOVO GUIA DE LISBOA, lançamento. 22 locais de Lisboa, vistos por quem nunca os tinha visto, ou visto apenas de passagem, agora visitados na companhia de escritores que, de textos por quem escreve pouco, fizeram textos, alterando pouco ou nada. Uma outra visão de Lisboa e da Lisboa cultural. Com mapas, desenhos e fotografias.
- 12h - MÁRIO DIONÍSIO - 50 ANOS DE PINTURA, visita guiada à exposição por Sílvia Chicó. Dezenas de obras de Mário Dionísio que mostram o seu percurso como pintor, de 1942 a 1993 (data da sua morte): pinturas e desenhos figurativos dos anos 40 e 50 e pinturas abstractas posteriores a 1963.
Mário Dionísio expôs nas Exposições Gerais de Artes Plásticas e noutras mostras colectivas, mas só aos 73 anos aceitou realizar a sua primeira exposição individual. Muitas das suas obras são desconhecidas, nomeadamente as anterior às EGAPs. Algumas dessas pinturas figuram nesta exposição.
- 16h30 - NOVA ASMÁTICA PORTUGUESA e CANTO NOVO, leitura de poemas pelo autor Nuno Moura.
- 18h - CORO E ACHADOS. Desta vez, o Coro da Achada faz um espectáculo para ser gravado ao vivo, que resultará num disco. Para além do coro, alguns achados cantam canções com letras de Mário Dionísio: João Caldas, com Mariana Nunes, Diana Dionísio e Inês Nogueira e ainda Pedro e Diana. Será também lançado o disco Negro em chão de sangue verde, de Inês Nogueira e Carlos "Zingaro", gravação de um espectáculo a partir da poesia de Mário Dionísio.
Será possível viver sem aprender? Mas aprender o quê? Onde? Com quem? Como? Porquê? Para quê?
Reduzir a(s) aprendizagem(ns) à escola, colocá-la(s) como actividade exclusiva (ou obrigação) do princípio da vida de cada um – «de pequenino é que se torce o pepino» – é mais frequente do que às vezes julgamos, sobretudo quando tanto se fala dessa outra nova «especialização»: a «formação» ao longo da vida, com suas «acções», «programas» e «créditos», a «requalificação», a «avaliação»…, que costumam fazer parte das chamadas «políticas de emprego», mais do que das chamadas «políticas de educação».
Durante três meses, que são aproximadamente o primeiro terço do ano escolar, enquanto as «avaliações» do Natal não chegam, projectaremos 15 filmes do século XX, de origens, realizadores e tempos diferentes, escolhidos entre os muitos onde a infância, a adolescência, a escola são tratadas, e outros onde a questão das aprendizagens está à vista mas de outras maneiras. Em todos, a escola como a conhecemos é, de várias maneiras, posta em causa.
É um ciclo que não esquece que a Casa da Achada é o Centro Mário Dionísio e que este foi toda a vida professor. E que também sobre educação muito escreveu.
clicar no programa de cinema para ver maior.
Ciclo A Paleta e o Mundo III
Todas as segundas-feiras às 18h30
Leituras com projecção de imagens de textos relacionados
Na 3ª parte do ciclo «A Paleta e o Mundo» lemos obras que foram citadas em A Paleta e o Mundo de Mário Dionísio, ou obras de autores seus contemporâneos.
Em Dezembro, Eduarda Dionísio continua a leitura, com projecção de imagens, de O amor da pintura de Claude Roy sobre Pablo Picasso.
Nesta sessão, do ciclo «Mário Dionísio, escritor e outras coisas mais», a João Marques Lopes vem falar-nos da relação de Mário Dionísio com o Brasil.
«Jorge Amado chegou à verdadeira noção construtiva da obra de arte. Mar Morto é um romance. Mar Morto é vida. Um daqueles livros que nos afastam de tudo que nos cerca para nos fazerem penetrar melhor em tudo que nos cerca.» Mário Dionísio, «A propósito de Jorge Amado - II» (O Diabo, 1937)
«Quem conheceu Cândido Portinari com alguma intimidade e acompanhou a evolução da sua obra caudalosa, a que não faltam aspectos exemplares, sabe bem quanto este triunfo é justo e quanto aquele motivo de orgulho se estende hoje a todos os que, brasileiros ou não, amam o homem e a beleza e acreditam que esta pode ser, nas mãos de certos homens, uma arma de amor e de esperança.» Mário Dionísio, «Portinati» (Diário de Lisboa, 1962)
Livros das nossas vidas
Cristina Almeida Ribeiro fala da poesia de Paul Éluard
Nesta sessão vamos falar sobre a poesia dePaul Éluard com Cristina Almeida Ribeiro.
39.ª sessão de uma série com periodicidade mensal, a partir de livros e autores referidos por Mário Dionísio num depoimento sobre «Os livros da minha vida».
«Éluard joga maravilhosamente com palavras. É, antes de tudo, no seu raro domínio das palavras que está a vitória do grande poeta de Au rendez-vous allemand. Mas, nele, as palavras separam-se e juntam-se em arranjos novos, a pontuação desaparece ou aparece, a sintaxe desarticula-se – para dizer. Estas palavras em liberdade obedecem. Em 1932 revelou o sistema: «Obstino-me em misturar ficções às temíveis realidades»; em 1938 definiu o objectivo: «Palavras que escrevo aqui / Contra toda a evidência / Com a grande preocupação / De dizer tudo». Cada triunfo de expressão vai-se preparando, afinando de modo intermitente através de toda a obra.» Mário Dionísio, «Éluard» (Itinerário, em 1952)
Neste improviso à volta de Mário Dionísio vamos contar com as leituras de Pedro & Díana e de Catarina Barros, desta vez no Restaurante Alcaide (Rua de São Cristovão 32).
«Direis que não é poesia» é uma rubrica de espectáculos que já teve sete sessões na Casa da Achada. Desafiámos e desafiaremos pessoas e grupos de pessoas para não fazerem, a partir da poesia de Mário Dionísio, simples recitais mas sim criarem novos objectos: música, dança, vídeo, leituras encenadas, pintura…
Nesta sessão vamos falar sobre o nascimento e vida de Jesus Cristo, a propósito do 25 de Dezembro, com Frei Bento Domingues.
Neste ciclo, «histórias da História», conversaremos sobre efemérides da História, contemporâneas de Mário Dionísio, pensando sempre também no que se passa hoje. Porque há coisas de que se fala hoje - como a tão badalada «crise» - que não são coisas novas, algumas nunca deixaram de existir, outras ressurgiram em sítios e alturas diferentes.
A quem quiser contribuir para que a Casa da Achada-Centro Mário Dionísio continue a existir
A entrada é gratuita em tudo o que a Casa da Achada – Centro Mário Dionísio faz. Não por riqueza ou por mania. Mas porque decorre da própria ideia que Mário Dionísio tinha da cultura. E nós, vários anos depois, também.
As excepções são as edições, é claro. Que os Sócios Fundadores e Amigos da Casa da Achada podem comprar abaixo do preço do mercado.
Os tempos vão maus e os apoios institucionais também.
Por isso, agora dizemos a toda a gente que toda a gente pode fazer um donativo, se assim o entender.
Sugestão: Assinar este texto, completando com a quantia a enviar, e mandar para a Casa da Achada,