A Biblioteca Pública da Casa da Achada-Centro Mário Dionísio, com mais de 4000 volumes de literatura, arte, filosofia, história, ciência, livros infantis e juvenis, etc. e algumas centenas de publicações periódicas pode ser consultada durante as horas de abertura. Também a Mediateca, que se encontra em formação, pode já ser consultada e verem-se filmes no local ou levá-los para casa, emprestados. Ver Catálogo da Biblioteca Pública e Mediateca. Ver mais informações.
Mediante marcação:
CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO
O Centro de Documentação, constituído pelo arquivo Mário Dionísio e pela sua biblioteca e de Maria Letícia Clemente da Silva (mais de 6000 volumes e mais de 200 publicações periódicas) pode ser consultado mediante marcação. Ver Catálogo da Biblioteca do Centro de Documentação.
AS MÃOS OU AS INQUIETAÇÕES. É mais um momento em que o Grupo de Teatro Comunitário da Casa da Achada mostra um pouco do seu percurso, do seu fazer.
Desta vez um trabalho à volta de dois poemas de Mário Dionísio («Pior que não cantar» e «Solidariedade») e de um texto («Mãos cheias») de Conceição Lopes com um apontamento do texto «A Mãe» da Comuna Teatro de Pesquisa, de 1977 (a partir deBertolt Brecht), tudo isto pautado pela música do Balanescu Quartet.
Trabalho colectivo que vive das presenças e das ausências daqueles que lhe dão corpo, das suas necessidades e dificuldades, das suas raivas e angústias, das suas alegrias e tristezas, mas sobretudo da sua vontade de querer fazer.
Falamos e mostramos as nossas mãos como quem dá e interroga. Tudo podemos fazer e desfazer com as nossas mãos.
Escolhemos fazer, dando as mãos!
Sábado, 27 de Setembro
- das 11h às 15h:
FILMES DA ACHADA. Projecção de diversos filmes que foram sendo feitos ao longo destes cinco anos, por várias mãos, sobre Mário Dionísio e sobre a Casa da Achada e as suas actividades.
- a partir das 15h:
MÁRIO DIONÍSIO - PREFÁCIOS. Lançamento do livro que reúne 14 textos de Mário Dionísio: 6 prefácios a obras literárias de Manuel da Fonseca, Carlos de Oliveira,Alves Redol, José Gomes Ferreira e José Cardoso Pires; 3 introduções a álbuns de arte de Júlio Pomar e Cândido Portinari; 5 textos introdutórios a catálogos de exposições de Portinari, José Júlio, Júlio Resende, Manuel Filipe e Sá-Nogueira.
A introdução é de António Pedro Pita. Este é o 7º volume da Colecção Mário Dionísio, editada pela Casa da Achada.
EXPOSIÇÃO «10 ARTISTAS DE QUE MÁRIO DIONÍSIO FALOU». Inauguração da exposição que reúne obras (grande parte delas pertencentes ao acervo da Casa da Achada) de 10 artistas sobre os quais Mário Dionísio escreveu em livros, prefácios, álbuns, catálogos, artigos: Cândido Portinari, Júlio Pomar, Júlio, Manuel Ribeiro de Pavia, Carlos de Oliveira (um grande escritor que também pintou), Abel Salazar (um grande cientista que também pintou), Júlio Resende, Manuel Filipe, Vieira da Silva e José Júlio.
COM QUE MUNDO SONHO QUANDO ESTOU ACORDADO. Quando o recuperado é irrecuperável, quando o possível nos esmaga, que sonho se solta em nós? Que sobressaltos desejamos? Que possíveis mundos novos impossíveis?
Uma espécie de speakers corner. Série de intervenções a muitas vozes, em todos os cantos da casa.
o irrecuperável
recuperado ei-lo aqui sorrindo
com a boca torcida mas feliz
com os braços esmagados mas feliz
o que não volta eis volta
por ignoradas mãos
numa hora esquecida
entre as horas marcadas
possível o recomeço
possível o sobressalto
possível o sonho solto
possível um mundo novo
possível o impossível
outro é o destino do homem
Mário Dionísio
CORO DA ACHADA. A guerra, o racismo, o dinheiro - coisas que andamos a viver. O Coro da Achada preparou uma série de canções, algumas nunca cantadas nas suas apresentações, pensando no que vivemos hoje.
Domingo, 28 de Setembro
- das 11h às 18h:
OFICINAS - COM QUE MUNDO SONHO QUANDO ESTOU ACORDADO. Uma série de oficinas de diversas áreas, materiais e fabricos, com gente variada, para fazer o mundo que sonhamos.
Segunda-feira, 29 de Setembro
- das 16h às 18h30:
FILMES DA ACHADA. Projecção de diversos filmes que foram sendo feitos ao longo destes cinco anos, por várias mãos, sobre Mário Dionísio e sobre a Casa da Achada e as suas actividades.
- às 18h30:
CICLO A PALETA E O MUNDO III. Leitura de textos de Mário Dionísio sobre a arte e a sociedade.
- às 21h30:
CICLO DE CINEMA AO AR LIVRE - CIDADES DE CERTAS MANEIRAS. Projecção do filmeAlphaville (1965, 99 min.) de Jean-Luc Godard. Quem apresenta é Saguenail.
Exposição: Mário Dionísio - Pintura depois de 1974
Exposição que reúne obras (grande parte delas pertencentes ao acervo da Casa da Achada) de 10 artistas sobre os quais Mário Dionísio escreveu em livros, prefácios, álbuns, catálogos, artigos: Cândido Portinari, Júlio Pomar, Júlio, Manuel Ribeiro de Pavia, Carlos de Oliveira (um grande escritor que também pintou), Abel Salazar (um grande cientista que também pintou), Júlio Resende, Manuel Filipe, Vieira da Silva e José Júlio.
Durante os 3 meses de Verão, o Cinema da Casa da Achada volta ao ar livre. Eram os meses em que, quando havia «férias grandes», aqueles que as tinham partiam das cidades para as praias e para os campos e às vezes também aproveitavam para visitar cidades de outros países.
Este ciclo propõe, sobretudo aos que ficam em Lisboa durante o Verão, viagens semanais, através do cinema, a várias cidades do mundo, vistas de certas maneiras, onde acontece o esperado e também o inesperado.
Melhor, uma longa viagem, com partida de uma cidade imaginada por Fritz Lang (Metropolis) e chegada a outra cidade imaginada, esta por Godard (Alphaville).
Não é um percurso linear e nalguns filmes ou sessões passaremos por mais do que uma cidade. Começaremos por algumas mais distantes (Los Angeles, Nova Iorque, Tóquio, Rio de Janeiro…) e só em fins de Setembro, quando as escolas já começaram, chegaremos a Lisboa, depois de espreitar Alexandria e terras de Europas várias.
Percorreremos assim, além dumas partes do mundo, setenta e cinco anos de cinema e muitas maneiras de o fazer: do cinema mudo dos anos 20 (do século xx) aos primeiros anos do século que estamos a viver.
Pelo menos, 15 cidades existentes (além de 2 imaginadas), que conhecemos ou não conhecemos, que reconheceremos ou não, vistas por 20 olhares de gente que usa a câmara de filmar para olhar, para ver, para descobrir, para inventar, para dizer que sim, para dizer que não. Para existir. Para fazer viver.
clicar no programa de cinema para ver maior.
Ciclo A Paleta e o Mundo III
Todas as segundas-feiras às 18h30
Leituras com projecção de imagens de textos relacionados
Na 3ª parte do ciclo «A Paleta e o Mundo» lemos obras que foram citadas em A Paleta e o Mundo de Mário Dionísio, ou obras de autores seus contemporâneos.
Em Setembro continua a leitura comentada por Manuela Torres, com projecção de imagens, de «O momento do cubismo» de John Berger. E depois começamos com O drama de Vicente van Goghde Mário Dionísio lido e comentado por Lena Bragança Gil.
Nesta sessão vamos falar sobreRainer Maria Rilkecom João Rodrigues.
48.ª sessão de uma série com periodicidade mensal, a partir de livros e autores referidos por Mário Dionísio num depoimento sobre «Os livros da minha vida».
Nesta sessão do ciclo «Mário Dionísio, escritor e outras coisas mais» vamos com conversar com Luísa Duarte Santos sobre a relação de Mário Dionísio com o pintor (e a pintura de) Cândido Portinari.
«Pintando o camponês brasileiro é o Brasil inteiro que Portinari pinta, desde o enternecimento das meninas tristes do morro, com as suas flores modestas e o seu baú de lata azul ou as cenas (quão melancólicas) das festas de S. João ao arrebatamento goyesco, perigosamente a um passo (mas só a um passo) da caricatura, das trágicas caminhadas dosRetirantes, que fogem da seca e vêem os filhos morrer-lhes nos braços pelo caminho; das ásperas massas brancas, tocadas de cinza e de avelã, de que saem Lavadeiras, O filho morto,Enterro na rede, à nota surrealizante da série dos Espantalhos; dos desenhos surpreendentes dos Meninos de Brodowsky, feitos em grandes cartões directamente a pincel, às decorações do Rádio Tupi; da Mulher chorando aos vastos murais do Ministério da Educação e da Biblioteca do Congresso, de Washington, à Primeira Missa no Brasil, ao Suplício de Tiradentes. E tudo isto, que é profundamente brasileiro (tão brasileiro como as Vidas
Secas de Graciliano ou a Gabriela de Jorge Amado), é também inegavelmente universal, na sua dor e na beleza que a supera, na miséria de que emana e na energia criadora que a transfigura e a transforma em riqueza comum.» Mário Dionísio, «Portinari» (Diário de Lisboa, 1962)
Nesta sessão vamos falar com Isabel do Carmo sobre a «Primavera Marcelista», a propósito da tomada de posse de Marcello Caetano a 27 de Setembro de 1968.
Neste ciclo, «histórias da História», conversamos sobre efemérides da História, contemporâneas de Mário Dionísio, pensando sempre também no que se passa hoje. Porque há coisas de que se fala hoje - como a tão badalada «crise» - que não são coisas novas, algumas nunca deixaram de existir, outras ressurgiram em sítios e alturas diferentes.
A quem quiser contribuir para que a Casa da Achada-Centro Mário Dionísio continue a existir
A entrada é gratuita em tudo o que a Casa da Achada – Centro Mário Dionísio faz. Não por riqueza ou por mania. Mas porque decorre da própria ideia que Mário Dionísio tinha da cultura. E nós, vários anos depois, também.
As excepções são as edições, é claro. Que os Sócios Fundadores e Amigos da Casa da Achada podem comprar abaixo do preço do mercado.
Os tempos vão maus e os apoios institucionais também.
Por isso, agora dizemos a toda a gente que toda a gente pode fazer um donativo, se assim o entender.
Opção 1: Cartão de crédito ou Paypal
Faça o seu donativo online, de forma totalmente segura, usando o seu cartão de crédito ou a sua conta Paypal.
Caso opte por esta forma de pagamento, o Paypal irá reter uma pequena percentagem do valor doado, pelo que se quiser garantir que iremos receber a totalidade do seu donativo, faça uma transferência bancária (abaixo).
Opção 2: Transferência bancária
Transfira para o NIB 0036 0000 9910 5869 2830 8 a quantia que desejar doar.
Sugestão: Assinar este texto, completando com a quantia doada, e enviar para a Casa da Achada.